Quem me acompanha desde o antigo blogue sabe que sangue em videojogos é uma mais-valia desde que tenha o seu propósito. Gosto muito de jogos que contêm ação dura e pura ao quilo desde que faça sentido tanto sangue na tela e dezenas de cartuchos vazios. Como os últimos shooters da Activision passam-me completamente ao lado, é aqui que entram títulos maravilhosos como Shenmue, com sangue e balas pelo meio mas tudo faz sentido num mundo onde tudo tem sentido,
Quando coloquei Shenmue II na consola pela primeira vez, sem saber que segredos escondia o DVD da SEGA, os primeiros minutos foram um pouco aborrecidos pois não tinha experiência do que se tratava aquela aventura tão espetacular que se falava na Internet.
Quando coloquei Shenmue II na consola pela primeira vez, sem saber que segredos escondia o DVD da SEGA, os primeiros minutos foram um pouco aborrecidos pois não tinha experiência do que se tratava aquela aventura tão espetacular que se falava na Internet.
Depois de conhecer a mecânica de jogo, resolvi explorar a cidade e quanto mais explorava mais Shenmue enchia o meu coração enquanto amante desta arte. Yu Suzuki, criador deste e Virtua Fighter, criou um mundo abundante em detalhes e rico em liberdade.
Hong Kong, cenário de um enredo dramático, misterioso e intrigante, está tão detalhada que parece uma cidade verdadeira, às vezes apetece viver nesta, tudo está feito de forma credível, cada habitante tem a sua voz e personalidade própria.
Este diamante pertence ao meu top 10 de maravilhas da Xbox porque contem dos melhores enredos alguma vez contados num jogo e uma jogabilidade em tempo real com um nível de interação liberdade de exploração sem igual e o sistema de combates de Virtua Fighter. Esta aventura foi apaixonante para um rapaz que tem preferência por títulos de ação com sangue na tela.
Shenmue II é mágico, o seu criador inovou em vários aspectos, é disto que precisamos e é por isso que ainda hoje espero pelo anúncio do terceiro e conclusão da série. Shenmue é a lenda dos videojogos.
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